
O presidente Jair Bolsonaro autorizou o Ministério da Educação a conceder o “máximo possível” de aumento para o piso de professores. O reajuste deverá ficar perto dos 33%.
O aumento irá pressionar ainda mais as contas do município de Campo Grande, que já está quebrada financeiramente, segundo o secretário de finanças Pedrossian Neto e dados publicados no Portal da Transparência.
Conforme acordado em um Termo de Compromisso assinado pelo prefeito Marquinhos Trad (PSD), em agosto de 2021 o piso salarial dos professores da REME, com carga horária de 20h semanais, seria atendida, agora é só aguardar.
De acordo com o presidente da ACP (Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação Pública), Lucílio Nobre, o reajuste é uma garantia conquistada há anos, mas que não vinha sendo cumprida. Com o reajuste liberado pelo presidente Bolsonaro, os professores da REME, vão ter o um dos maiores salários do Brasil.
“Eu vou seguir a lei. Governadores e prefeitos não querem os 33%, tá? Eu vou dar o máximo que a lei permite, que é próximo disso, ok?”, disse Bolsonaro.
A polêmia gira em torno da mudança legislativa no financiamento da educação, realizado no ano passado, com a aprovação do novo Fundeb, o fundo de manutenção da educação básica.
A regra antiga vinculava o reajuste de professores à variação do ICMS, arrecadado por estados. Em 2021, a arrecadação desse tributo aumentou consideravelmente, o reajuste previsto seria de 33,23%.
Veja o termo assinado pelos pelos secretários Agenor Mattiello, Elza Fernandes, Pedrossian Neto e o Prefeito Marquinhos Trad:
Fonte: diariomsnews.com.br